Maravilhosa semana de férias!
Houve momentos de determinação e glória:
Houve até momentos de frio e desespero: 
Houve momentos de calma e introspecção: 
Houve momentos de euforia e de calor intenso: 
Preparem-se porque nos próximos dias este blog vai aquecer...
Malas feitas.
Parto para o país basco. Uma semana de motanha e praia. Praia em San Sebastian, montanha nos pirinéus, o desafio chama-se monte perdido e tem mais de 3000 m.
Na última semana cheia de feriados deu para praticar ambas as componentes. Praia foi fácil, a parte de montanha nem tanto.
No dia de Portugal fomos estrear as botas novas, como que um teste para o que aí vem.
Descobri um parque natural, renovado, com os caminhos limpos e arranjados. Há mais de 10 anos que não ia ao ponto mais alto da serra de Sintra. Merece bem a pena. O micro clima do local dá aos visitantes uma lofada de ar fresco para quem estiver farto do calor da praia.
É duma beleza incrivel! Ficam aqui algumas fotos:
Bratislava ou Partyslava para quem conhece bem:
Num último post sobre a última viagem à república checa passo a descrever detalhes, pormenores da vida neste país e das pessoas que lá vivem.
Quanto mais conheço os checos, mais gostos dos eslovacos. Estereótipos à parte, os checos assemelham-se mais aos alemães na forma de estar, ver a vida e a família, enquanto que os eslovacos se assemelham mais com os portugueses pelos laços familiares fortes, pela postura mais pessimista face à vida e face ao seu país.
De observar o que me rodeia, sublinho como complemento ao descrito nos últimos posts:
Preços
Rápido crescimento da economia checa, os preços em Praga aumentam de ano para ano de forma bastante visível ao turista. Como todos os países os preços na capital são ligeiramente superiores a outras cidades. Talvez devido ao turismo em massa, mas seguramente que não apenas, os preços em Praga são abusivamente superiores ao de outras cidades.
Exemplo – Café + Bolo
Praga 3,00€
Brno 1,60€
Na mesma cadeia de cafetarias.
Transportes e serviços é onde senti as maiores diferenças comparativamente a outras visitas.
Dialectos
Checo é uma língua lindíssima, divertida, a melodiosa do grupo eslavo. Surpreso fiquei ao saber que na Morávia, leste do país, existe um dialecto não oficial que se chama Hanna e que é visível nos menus dos restaurantes.
Moda feminina
A fama da beleza das mulheres checas não é em vão e nem vou abordar este tema, reparei sim numa tendência no corte de cabelo feminino. Muitas mulheres optam pelo cabelo bastante curto. Tipo corte à rapaz, desde jovens a idosas. Algumas adicionam uma madeixa de cor berrante (rosa ou verde choc).
Moda masculina
Os checos de fato e gravata optam pelo casaco com 3 botões clássico. Calças da mesma cor. Reparei no padrão de que se escolhem a cor da gravata a condizer com a da camisa. Camisa verde claro, gravata verde escuro. Camisa vermelha, gravata laranja. Vi muito poucas camisas brancas.
Casas de jogo
Não vi casinos do conceito existente em Portugal: grandes espaços para jogar, mas também onde se pode dançar, jantar, assistir a um espectáculo, etc.
Vi sim, centenas de pequenas casas de jogo, escuras, manhosas, por toda a parte, com a particularidade de, por cima da porta, terem um placard digital com o montante possível de ganhar no momento.
Para os grandes fãs de castelos, o Devin na Eslováquia é um exemplar a não perder!
Já que o castelo de Bratislava não prima pela beleza, esta impressionante fortificação a cerca de 20 minutos da cidade surpreende e compensa.
Castelo Devin (Eslovaco: Hrad Devin; Húngaro: Dévény; Alemão “austríaco”: Burg Theben);
Porquê tanta tradução do nome do castelo?
Porque o castelo já pertenceu a todas essas nações, impérios de outros tempos…
Devido à sua localização estratégica numa falésia de 212 metros, precisamente na confluência entre o rio Danúbio e o rio Morava, tornou o local ideal para uma fortificação. O seu dono seria capaz de controlar as rotas comerciais ao longo do Danúbio assim como parte da rota de Âmbar. Daí os vestígios encontrados desde o Neolítico, ruínas romanas e vestígios das últimas batalhas para expulsar os otomanos (actual Turquia).
Mais tarde na retirada das tropas de Napoleão foi explodido por ser considerado uma ameaça.
É actualmente um dos pontos mais ocidentais da Eslováquia, para além de símbolo de orgulho nacional é também um marco na fronteira com a Áustria, mesmo ali do outro lado do rio.
Imagino o que seria nos anos da cortina de ferro a vontade de atravessar o rio a nado para escapar da vida dura da CCCP e viver o sonho “ocidental” na Áustria… Claro que já existiram cercas e arame farpado do outro lado para desencorajar.
Nas fotos seguintes é visível a água turva e poluída do rio Morava proveniente da Republica checa a juntar-se às águas não menos sujas do rio Danúbio.
Para mais informação recomendo o site:
http://www.castles.sk/devin.php
Descobri recentemente o motivo. O rio Danúbio faz uma enorme bacia na fronteira entre Eslováquia, Hungria e Áustria. Nesse grande espaço de água foi construído um complexo de diques e comportas que impediram o transbordo das águas.
E já agora porque não construir um pavilhão para exposições de arte contemporânea, numa península natural perto dos diques?!?
Desde 2000, Danubiana é o mais novo museu de arte contemporânea na europa central numa localização privilegiada na fronteira de 3 países. O edifício mais a exposição ao ar livre tentam recriar a forma duma galé romana rodeada por uma enorme expansão de água à volta.
