quinta-feira, junho 11, 2009

Pub Crawling

Como diziam as tshirts da equipa organizadora:

"If you can't walk, just crawl" que é como quem diz:

"Se não consegues andar, rasteja"

Ontem fui ajudar um amigo num género de rally tascas versão para "bifes" no bairro alto e docas. 23 alminhas de vários paises que, em visita a Lisboa, pagam-nos para lhes mostrarmos onde a noite é melhor.

Bairro alto vazio, já que o cerne da festa nesta altura é alfama, mas os pequenos bares do bairro ficam cheios quando se entra com um grupo desta dimensão.

É facil! Musica comercial, hip hop americano, e copo cheio, é o que povo quer.

De bar em bar, bebe-se muito e dança-se ainda mais. Do Bairro alto para as Docas uma fila de taxis transporta os foliões facilmente.

Um clique para as fotos dos últimos eventos no facebook.

http://www.facebook.com/photo.php?pid=30434944&id=1331141398&ref=mf#/profile.php?id=1331141398

Done! Mais um sucesso para a Inside Lisbon!

Bailaricos

Vivam os feriados seguidos. E vivam as pontes nesta gloriosa altura do ano quando os dias têm luz mais de 12 horas por dia.

Sente-se a cidade de Lisboa vazia. A "crise" não chegou para evitar que muitos milhares tenham saido da cidade para um longo fim de semana. No entanto quem fica não perde nada.

Não há filas para as praias e as sardinhas chegam para todos.

Na passada 3ª feira baptizei esta época de arraias e bailaricos em Alfama. Ao lado da igreja de São Miguel, os irmãos Cabana animaram uma multidão sedenta de baile, sangrias e festa!

Estes gémeos de Setubal tiveram a noite das suas já longas carreiras com a malta a pedir várias vezes que tocassem: "só mais uma". As regras do bairro obrigam a terminar às 2 horas.

Entre comboios, peitos da cabritinha e mestres de culinária, vivam as festas de Lisboa. Viva o Santo António.

segunda-feira, junho 08, 2009

Eleições Europeias 2009

Não está no âmbito deste blog discutir temas políticos, mas muito me entristece a forma como todo este último processo eleitoral foi conduzido.

Independentemente da importância que cada um possa atribuir a este último momento de eleição e ao grau de decepção que cada um possa ter da classe politica, o que realmente conta é que a opinião foi pedida a todos os europeus, e os números de abstenção estão aí para ver e analisar em 200 horas de programas de televisão.

Para quem não votou aqui deixo o meu…“lamento”. Porquê? Aqui deixo a minha visão redutora:

HIPÓTESE 1: Não votar, significa não exercer um direito fundamental da nossa liberdade de discurso. Só sentimos falta da liberdade quando a perdemos. O voto não é algo adquirido, é recente, demorou e custou muito a conseguir.

HIPÓTESE 2: A decepção existe?! Descrente da massa politica? Então vote em branco. Passa-se a mensagem: “Ok! Voto, porque sou cidadão. Voto branco porque nenhuma das opções me agrada.”

Para quem escolheu a hipótese 3, a minha, e foi votar, parabéns!

O que fiz eu hoje para ir votar?!

Levantei-me cedo na casa dos meus pais, porque, apesar de já não morar na minha terra natal, ainda lá voto.

Não tenho o cartão de eleitor. Ficou esquecido em Lisboa.

Pego no carro e faço 42Km para ir buscar o cartão.

Estaciono o carro. Subo a casa. Desço ao carro. Não pega! Alguma avaria na injecção ou ignição…

Apanho um táxi até aos barcos. Apanho o barco. Vou almoçar a casa e saio para votar.

Não hora que entrei na minha antiga escola secundária, senti que era o único que se lembrou de ir às urnas.


Valeu a pena. Espero que as próximas gerações ainda tenham a opção de votar.

Acabo com uma frase que não é minha:

“Quem esquece a história, arrisca-se a vivê-la de novo”