Cripta dos monges Capuchin
Há séculos alguém descobriu que a mesma cripta tinha as condições ideais de humidade, ventilação e temperatura para mumificar corpos ou natural. Ou seja, sem retirar os órgãos e cobrir os corpos com ligaduras como faziam os egípcios. Não. Nesta cripta os monges que morriam eram retirados do caixão e colocados em salas e aí deixados durante anos.
Em exposição vi dezenas de corpos de monges do século 18. Alguns ainda se vêem as botas ou os hábitos na cabeça:
Actualmente há ricos e famosos que pagam fortunas para que os seus corpos sejam congelados após morte, para mais tarde, quando a clonagem for possível, possam “renascer”… A ordem de monges Capuchin conseguia angariar fundos fazendo o mesmo. Em exposição na cripta estão corpos de famosos que pagaram fortunas aos monges para que os colocassem nas salas de mumificação. Desde um barão, a mulheres da nobreza e a oficiais do exército, existem outras dezenas de corpos dentro do caixão original apenas tapados com uma tampa de vidro.
Foi interessante ser o primeiro visitante da manhã e visitar as salas sozinho… digamos que nunca estive verdadeiramente só…
Ao fundo da sala uma inscrição em latim diz:
“O que fomos, o que somos, um dia tu serás”
1 comentário:
Já visitei vários locais deste tipo. Por turismo e por motivos profissionais (a Doutora Ossadas chamavam-me...). Realmente impressionante, este de Brno (que não faço ideia como se pronuncia). Sorte que o cheiro já lá foi... ehehehe...
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