segunda-feira, junho 08, 2009

Eleições Europeias 2009

Não está no âmbito deste blog discutir temas políticos, mas muito me entristece a forma como todo este último processo eleitoral foi conduzido.

Independentemente da importância que cada um possa atribuir a este último momento de eleição e ao grau de decepção que cada um possa ter da classe politica, o que realmente conta é que a opinião foi pedida a todos os europeus, e os números de abstenção estão aí para ver e analisar em 200 horas de programas de televisão.

Para quem não votou aqui deixo o meu…“lamento”. Porquê? Aqui deixo a minha visão redutora:

HIPÓTESE 1: Não votar, significa não exercer um direito fundamental da nossa liberdade de discurso. Só sentimos falta da liberdade quando a perdemos. O voto não é algo adquirido, é recente, demorou e custou muito a conseguir.

HIPÓTESE 2: A decepção existe?! Descrente da massa politica? Então vote em branco. Passa-se a mensagem: “Ok! Voto, porque sou cidadão. Voto branco porque nenhuma das opções me agrada.”

Para quem escolheu a hipótese 3, a minha, e foi votar, parabéns!

O que fiz eu hoje para ir votar?!

Levantei-me cedo na casa dos meus pais, porque, apesar de já não morar na minha terra natal, ainda lá voto.

Não tenho o cartão de eleitor. Ficou esquecido em Lisboa.

Pego no carro e faço 42Km para ir buscar o cartão.

Estaciono o carro. Subo a casa. Desço ao carro. Não pega! Alguma avaria na injecção ou ignição…

Apanho um táxi até aos barcos. Apanho o barco. Vou almoçar a casa e saio para votar.

Não hora que entrei na minha antiga escola secundária, senti que era o único que se lembrou de ir às urnas.


Valeu a pena. Espero que as próximas gerações ainda tenham a opção de votar.

Acabo com uma frase que não é minha:

“Quem esquece a história, arrisca-se a vivê-la de novo”

Sem comentários: