“Vimos-nos gregos para cá chegar” ?!?Se alguém souber ajude-me, apesar de já ter uma ideia. Sinceramente não foram tudo rosas na última viagem à Grécia. Arriscando ir no fim do verão e com pessoas com diferentes expectativas do que seria uma semana a navegar à vela num barco, correu tudo menos como planeado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl3VfZ0Ayvi53Zpfit33MOCOsJqosAGdA9R8AIPZAmeWWcvKKduiFDaEwv0yvRJqANLj7tyaP5Y6RaB_HWyHEXwM_MWvqavs5lCn8VyfjbL53b67kHGxRMoXg-RkdEeGcqXaa3QQ/s320/F1000007.JPG)
Se algo tem de correr mal, na Grécia acontecerá de certeza. Multa no metro de Atenas, mala perdida no aeroporto, chuva 3 dias com barco parado, com tanta dificuldade, que guardo então da experiência de navegar com amigos por ilhas áridas e semi desertas?
Antes de responder vejamos alguns números da Grécia, um país com muitos múltiplos de 10 na sua estatística:
• 10 milhões de habitantes à semelhança de Portugal.
• Apenas 10% da população vive nas mais de 1000 milhas.
• 1 ano de vida militar obrigatório.
• 10 milhões de História para contar.
Numa feira de barcos, o amigo André arranjou o contacto de uma empresa que aluga barcos para fazer cruzeiros à vela pelas ilhas gregas. Como ninguém da equipa sabe velejar temos de alugar barco com capitão incluido, o skiper.
O arquipélago central das ilhas Ciclades, o objectivo:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgElAln-amYT8ZgZ0HLnmxEb_M2RZoqzsPpYu_HCj_cgG6-DhbL8Cjht5BB8oNxBE60scVPaUw07ZQU-6lElWxmWmpcq1nNbvp6W3uOHTWGo5dvZJvFYnvxTRSdkOGtANKnqPzZdw/s320/Cyclades-Satellite.JPG)
Em cima o mapa das ilhas visitas e o percurso que fizemos, bastante diferente do plano inicial.
As cyclades derivam da palavra grega para círculo, KYKLOS e são isso mesmo. Um circulo de ilhas áridas, secas, com casas brancas com telhados azuis empoleiradas em penhascos, com praias de todos os géneros e gostos. Vistas Maravilhosas!
No centro do círculo a miniscula e desabitada ilha de Delos que já foi a capital de uma civilização e tem das mais importantes e maiores ruinas do país.
Os habituais ventos para Sul, criam as condições ideiais para navegar à vela desde Atenas a Norte até Santorini ou ainda Creta mais a Sul. As empresas de ferries que ligam as diversam ilhas são inúmeras e aluguer de barcos à vela e iates é o que não falta.
O problema é quando o vento não sopra, e, em vez disso, cai uma chuva forte, um dilúvio fora de época e fora do normal no exacto dia em que chegamos a Atenas.
Ninguém pode sair do Porto. Demasiado longe do centro de Atenas para uma visita à chuva da capital, acabámos por ficar no barco e aguardar que o tempo melhore. No dia seguinte a chuva pára, e lá parte o barco contra o vento, com o mar demasiado agitado. Demasiado para os aspirantes a marinheiros.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzHkUxuQeZ5kRiueMlX03uETSRuBz7vQtVGvnyoKPbTS6M6-wQDeMgZ3rcZTtb0rDZs7yuMs7CfTHGhyDWDe5IYW6XAcpr7RKcdVTeUV9goLUlIvNX_n4M1NywN5_3_NFnm7Ecrw/s200/P1020680.JPG)
O barco partiu no entanto sem mim, que optei por uma não menos dificil aventura de recuperar a minha mala que tinha ficado na escala que fizemos em Milão. Só as peripécias nos autocarros do interior e nos serviços de bagagem do aeroporto davam para um livro, mas digamos que deu para ficar mais “dentro” da cultura grega e verificar que os gregos são muito parecidos com os portugueses em tantas coisas...
Quando cheguei de ferry à primeira ilha, KEA, já tarde, encontrei uma tripulação desanimada, enjoada, arrasada com o primeiro percurso de mar bravo que venceu o estômago de todos.
A foto da tripulação:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9uS5V5j8z5yBmlCTIvfXPD4fAU7jMnKy81JpDNajSbktRVkhVqm4IVGFhtKV3Hi9tl19nniyfGtcMXxeP37QkQLx9YwCBem5GJ1DiwGHE4I6bk4FDK9d2wESts87KQ3g4v0JO5w/s400/F1010024.JPG)
Da esquerda para a direita:
Pavlo, André, Pedro, Katarina, Filipe e Madzia.
Uma outra com o capitão Steve concentrado na condução do barco:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiODyAaicHtgJD4TScVOa-YyYnvsn5UZta18yehV08Xv43bzW7rkpTre0XvOlql9STc8nVFcP25aHsfJA2qwgQQXm0zMC7rDUwB7P1UKFJqRX-tad-aGFHq9sK9qGW0jxwR_8KmpQ/s400/F1010023.JPG)
A sensação de velejar é dificil de expor em palavras. O azul do mediterrâneo, os sons do barco no porto que embala enquanto se dorme. Os instrumentos de bordo, o piloto automático com GPS, as velas, os cheiros.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9ifJyynjxw0yz-BatQb0mf6eoyNLZkv9Tja1IGoJVYjCHiZ3stu1D8Snuq-btK4dxLdEkQT0NF54r-oJEcF1VD63pnXTD_J42C4NTCjo8fYhr1Qe-OURAMfJz5F-nv6z6VSuQVA/s320/P1020620.JPG)
Javier Reverte, no seu livro
“Corazón de Ulises”, sobre uma viagem que fez de barco na Grécia, escreveu o seguinte que traduzi:
“...Grécia é azul e branca, como as cores da sua bandeira. Alegra a alma com a sua potente luminosidade, o milagre da imensidão do seu céu, que se torna em escuridão tenebrosa durante as noites sem lua.
Aquela primeira parte da viagem, já em pleno mar e rumando a Nauplia, sentado na varanda do barco, sem luz nenhuma e com aquele enorme espaço à minha frente, com a sensação de transitar no nada, o tempo não existe! Nunca existe na verdade quando o mar nos engole na noite negra. Mas mesmo assim há calma e o navio desliza com suavidade sobre as águas.
Morrer, sonhar? Perguntar-se-ia Hamlet.
Quem sabe nascer, porque viajar supõe uma forma de nascimento, mesmo que caminhando através do vazio e ausente de tempo...”![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmgmOBRq9yvTdIZ7pJoBwXxSWd3Qcdk_1nEiLF1UUUaBizzqmm2Sx3h8s6aUL_38mWkiikW4RNUtSN-PFN-F89uI3XFb4SMN97jz7LeefVCEWs5tkIS10MYPnyt6eUOkaAQZROBA/s320/P1020617.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeCBneRh0DvYqJIrHFW9gYB3M2Y6xRBYo4IOxKrNVnxTkHmdkLe_GEirLMwziB4ArBVx8mxRg3L1uEsPNIsKlXLX-XzpKaQNu6neX4TVFMHuSjPgAEWI8z0xK3vbrZGVCw5r8Z7A/s320/P1020753.JPG)
Não se navegou durante a noite. A “rotina” diária de umas férias destas é:
- Acordar 7 da matina.
- Reunião para falar da direcção, da previsão das condições meteriológicas, o vento, a direcção, a nova ilha para onde se vai.
- Preparar barco para partir (cordas, âncora, arrumar toda a loiça nos compartimentos para não cairem). Partida
- Come-se pouco, algo seco, para não enjoar.
- Abre-se vela, ou vai a motor. Lêem-se livros, dorme-se, apanha-se sol, ouve-se musica, conversa-se. São sempre 4 a 6 horas de distância.
- Chega-se entre as 14, 15h à nova ilha. Procura-se lugar na marina para atracar.
- Colocam-se boias protectoras, baixa-se âncora ajuda-se na manobra.
- Almoça-se.
- Visita-se a ilha. Faz-se praia. Nada-se, mergulha-se.
- Banhos, procurar lugar para jantar. Bebe-se,
- Dorme-se ou sai-se à noite.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgijL8kKV1w4A3OfZ5Ykgt_p0oGHna3zNFtaKWoilmqb2Z7xSsFcYASiV0y-pT-BZkZXhlcvlvp-bJ0cjIv8DZYV_TOBuafMtfEBl2TFvwRECp9ddsYZHIVBkM3kBztPzeDl1o43w/s320/P1020706.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPHJ3CK1vtwnPGVA6v_wj4zcEE4vYMMWrf0JxPjoPg6atJ-xI0dRW-yWGQCjfMrFfM6xMp3hfcoMoiuR3kGWndE0LHvy99mzseXsH7h34P2WOid-PhL_gHyFnsX6_zUWu8_TLn2w/s320/P1020713.JPG)
Claro que o programa seria diferente se o barco fosse alugado sem capitão.
E novo dia, nova ilha.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-qD3LFwvLjYED5u663Ae9NwpikUkHxllgNUMjpVYN_eo1Wlzq6Z-dx2sodyUSzTLnBYDgWF4jBT1cCu_javyCuqPauvu9h-3lXho5QbZGMpumfBAxi4Mqw_etz_VYyus2fAIGyA/s320/F1000006.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsEHwWWVyyLHafvXtZrxL8Bo1bQh2q7xNP-jS64Zq-YHWAh5nRyJuqbEfWnJrTgma-6SMFyQgqqR18BxOp6coXCdoCicPxxJ3R2FLdNGVuk7iHSu9MUlSfxWFpdn1nQqUlnLC7fQ/s320/P1020656.JPG)
O ambiente nas marinhas com tanto barco alugado acaba por ser semelhante ao de um parque de caravanas no campismo. As toalhas de praia e biquinis a secarem penduradas nos barcos. O convivio fácil com as tripulações de outros barcos.
Há convites para beber noutras embarcações, há festas e dança-se ao som dos Abba.
Como o café expresso é a 2,5€, a opção recai para os Frappé gelados muito bons.
Chegada a Citno, ilha pouco concorrida, umas 2 centenas de habitantes. A época alta já vai longe. Damos um passeio pela ilha praticamente deserta. Mergulhamos nas águas quentes duma nascente ferrosa que desagua neste “jacuzi” improvisado.
Uma calma e um silêncio em toda a ilha. Paz. Não só em terra, no mar a paz também se instala quase todos os dias. É o desespero para quem vinha com grandes expectativas de velejar com vela, sem vento, só mesmo o motor é que nos desloca.
Mais um dia, o sol brilha pela primeira vez e foi assim o resto da semana. Queremos praia e é o fazemos ao chegar a Serifo depois de um belo almoço.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizT3uwWE6PQoBjVR-vGu7tlMzEnEkCaRBAtPz_xn2IA58gLtCsUlbrd7DjY1QlOPcuYU6KHMUVi0ibmqZkwN5RysYgwUlX5Dq9Fff_BKYQoMUxdgjmhOc-ZbmL_YDvRjegvITH7A/s320/P1020659.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjawvXMITVaP3OLoBRa7owVzcu2NKQamyipVfxk7WgqQmhNAg4PmS1vNjeDEASKUv3iYG5rvQfiBeKxxfFrJB1I5rfXpBaxONAAXF97v6uTkXaWqK-D-jAWHMLsCWdzcvvPypjEJg/s320/P1020658.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFpzCdyEesLzimy-cRcRT6ijFPQQHIBRgMq_cbOC1D5X7ttRCvkqhCUHgqnNP0KGf45xmUhZso3-S8JXuLJSYBxrXtlIiKc6_JcoZRj8mlHVB_2SznGlOlwShB4f509-AXcjtUug/s320/P1020661.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYWN61hMJf93u-sdZzAACptPzLPNN33NOMBHcikJqh7M68s0uy8Di9nmtyvdaCnu5hyDkmkyYt_B4yNEgrjYPEGFGVBWpkyURv9k3c6lazNyRn7yzhyphenhyphen6Y6HQvcWFGbANXofcV_5A/s320/P1020688.JPG)
Quando o calor acalma apanhamos o autocarro para o centro da capital da ilha. Por estradas sinuosas num autocarro mais que velho, serpentiamos colina acima. Avisam-nos que daí a uma hora há outro autocarro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiogF0le-0Z9msewVifA80F_Cou8moc4n9dvAUD3YsgOHPiQtjxDCohO4eC35JmLA8EmT0lX4DNMmat-p76cUBZ6ml7lNkzBqWcyfVXK5G280D1AysysApouuXB8KJyfWBBsg3fFg/s320/P1020662.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy674aSKTKiKp5UrrOXjM-LPTyGvH70wh7g3glHVMocfXHz3xhO009WasONlrIRk-rg0pAaJAbW7zhDVSBOdmp0Ay1FAxgeZDcfWTmLdrNYIkN5PxJt7fQBei1bCxc3_Iwq46v6g/s320/P1020762.JPG)
À excepção de alguns turistas a cidade encontra-se totalmente vazia. Branco e azul, as ruelas num sobe e desce labirentesco. Avista-se todo o azul do mar em redor. Uma ilha ao longe rompe a monotonia azul e lá em baixo ao longe na marina, os barcos continuam a chegar ao porto.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRGClhex9QFFezOI6RQMB-j1y7SAgfxGyM9p0UuTyOe2ylzvSrwGgLYuFAY2mnt0xyeiLkthzbXjt6KKsyv1M3EB-iGulIcvtEtIx6-x4zZMQfv-yKt_NfnI6owqYYSZrQJbBxIQ/s320/P1020673.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg_MDxei4iXBGN74u0KNU1FECyncjiwO0BN7lI1U4X1buhRqpvi9wWoia4oYPpsQiVrnoKC8JGx2IzuD6pV9j2_Fzyj3cQxqtPJ5_5HcPZzwetrJD02MgMP5Sl-xf4nofUjn6AKg/s320/F1010031.JPG)
O prémio para a foto mais "Mamma Mia" que tirámos foi:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ-WFfim6FRToqOGI_wQ0T3GOzFzrgTx8yPnByJZ1H191_DxvTryAepLFggAJzw3MR1WIvtqIYDbDhsts1jv81dfBl-aPe_GxAKl4_9qqK6_4A9znYjKAJMI0k5N9Sm4UH1iqqUw/s400/F1010029.JPG)
Na ilha seguinte, Paros, já se sente o movimento e o ritmo de uma grande ilha. Já na rota principal dos ferries, Paros é uma cidade totalmente virada para o turismo. Bares, comércio, restaurantes, fazem as delicias dos turistas e depois de varios dias de pequenas ilhas praticamente desertas soube bem voltar a ver animação e muita turistada até bastante tarde.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2R5gzPNzN-4V3p6M_-c5yRIb14s7eeClEQ3mWbD1Emj75Kc9EDJ0-7bG1h0-Xl666Mj6MNkXobxGE6llbyRoIZvw3iF-71lVQ3IRj04uJtqtDO3ZwJki3NoV6yFrNUf6taxljg/s320/P1020692.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjatZeIi5DQy4TYnk3lT4DRJaGcszC4oHW5q0K5YCMT1DiP5Wqch89XXJeJPbF1y8OvU_M7I_z7sZJ3I7zz1-F3dS4rW_UXNhZbq5jXDqgBZwXF3FzJvnx9d-1if6TpeUc7uforuw/s320/P1020691.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIessNNXFSQ8Hv02J-JBpiIjzMOQmrSWpLGdtSCwUEBv48YJ6IIul19BcrL3bNVSzKD1-C0k3jgmJ7zY5obT0MFICjKQBdYr4FyIJGh84TrMyJStgwB6mNS9dT6ZPZN8P8ukjMqg/s320/P1020697.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1uLphP-Ofo3es1w-6Rq_eV5LWHR6Wo596GABW7OvO3GLeBqMrJnOtOksy96cv9aX-mBTocYxwjV8b9WbPZzC52h4iceyOCN9dq3fPbuYRlOdk-G-AciZYAsCKH7qUeKSVf_rFQw/s320/P1020769.JPG)
Se Paros será Albufeira, IOS a ilha seguinte é como Lagos. Num ambiente mais alternativo, os turistas jovens trabalham nos bares e discotecas da cidade e nos quiosques de praia.
A "ilha festa", mesmo em fins de Setembro ainda tem uma noite animada com dezenas de opções, pequenos bares dançantes, para todos os gostos.
A melhor praia de verdadeira areia branca foi em IOS, apesar das nuvens do fim de tarde. A superba praia de
Mylopótas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt_duGHpWnl7-U-0iFBQVd6rszIIlRn9S33CdtK-Tcuh4mEDKg-hrSwstBl3uNxg69Lv3ICD9fNF52Azj2jOSGyO0YHPVTlu39rx3YI0ZK-1C3BfteyMuq7xLvvS4hrRxJi9vO2Q/s320/P1020722.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibQa4aP0e5OKqkG3y960nX21qDZ9iazBRSf9ypFgE7yFktiBq6jkxgNbzbWjSxLOZDbZkWG8iavbit7iUZ_sdmyNdOuY_i4mN5cNfY8kc23lcY6U2QxMhsyb76ltMH9MgMNYvecw/s320/P1020721.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6N-W8r86MNrPikcWfmoMkO6zuFywfqNdSKjC3D1LRFVulbpte9SZkxhHf4dmK1dzIxmoe8hZRDvsWbGh8aAJjyMvh8YULwPARMC6EGaO_7bDAkA0r_oCak3D-OFrw89L5kErh7w/s320/P1020724.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ9cqakEjTdNypFjxvbhdgadkpe7Z4nEPPtP7TcZXORqZfW9Jj7MREp1TDmh_rZ9bKFIpMXTfOwVWqmAEyvZx6eSl5e3C9yJpCcCZqsFuD_BXey0big-FNilw5TJ-fhpsMnqxYww/s320/P1020729.JPG)
E é isto as ciclades. Quando partimos para Santorini estamos já cansados da vida de marinheiro e ansiamos trocar a cama pequena e balonçante do veleiro, por um colchão grande, duro e firme em terra firme.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw_sr4pY6AXvKN-MErw13hMAv3GQEc4BVHleJ089F61xBogb5g4f2F1ODeYR25GdszRntwksG3SyeHkIt6Wc0_XuHETdTScaJF5FfEPokZXd3PZFD7FYyaTIv-TISWn432MYCu8A/s320/P1020875.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPQxI43e1FQxUppEzpej0e31TA_NNbv51BROgErouN7tha5mCe77KdH6CGBj4LLY292i7Hk_sHMH4Tizhiu-xHSRvAnJ0IMBtZJ2upT84Yk0w3dFgxFw132X1QFwT6yQnObjx1qA/s320/P1020756.JPG)
Como a canção portuguesa dos loucos anos 90:
“Essa vida de marinheiro, está a dar cabo de mim, roporoporoporoporoporopori.”