terça-feira, setembro 26, 2006

Milano - A cidade "wanna be"

“Texto escrito no avião de regresso a Madrid”

Neste último fim de semana fui a Milão. Vivendo em Madrid, os voos “low cost” são realmente low, mas porquê Milão? Podia ter ido para fazer compras, mas não, o Nzeke faz anos e decidiu comemorar em Milão. Que bem, não??

Já agora dou aqui os parabéns aos vários amigos que fizeram anos no dia 24 de Setembro, Nzeke, Iveta, David e Andreas. PARABÉNS!

Saí do trabalho na sexta e voei com a Vueling (recomendo). Chegado ao país da bota, 50 minutos de autocarro até à estação central e um grande abraço ao André e ao Nzeke; quem sabe se não foi o último… 2 dedos de conversa e seguimos directos para a discoteca KARMA, guiados pelo nosso anfitrião nativo Mateo.

Realmente Milão não é bonita… À excepção de algumas praças principais, é uma cidade cinzenta, suja, mas com mais lojas de roupa por metro quadrado que qualquer outra. (Curioso que a estação de metro onde estávamos hospedados chamava-se Zara). Sim! É uma cidade para compras, mas os locais, os milaneses, compensam a falta de graça da cidade. São realmente muito “fashion”, estilo, roupa, pinta, basófia, têm-na toda. Por todo o lado gente bonita.

E de volta à discoteca KARMA, lá estavam os óculos escuros D&G, os penteados da moda, as camisas justas. Estes italianos realmente “atacam” as meninas com uma “vivacidade” muito própria. No entanto com tanta moda, pedem um pouco a imagem tradicional de masculinidade e se noutros países se identificam bem os homossexuais, esqueçam no norte de Itália. São os metro man!

Realmente deu para descansar. Passeios pela cidade em busca dos pontos de interesse, compras, comida italiana e muito bom vinho.

Uma modalidade que desconhecia era o “Aperitivi”. Antes da hora de jantar, um grande número de restaurantes serve um buffet grátis. Quer dizer… mais ou menos grátis. As bebidas pagam-se e seja água ou vodka, custam sempre 6euros, e claro, pelo menos o consumo de uma é obrigatório. Não deixa de ser barato. A qualidade do restaurante dita a qualidade do buffet, mas são pizas, massas, saladas, queijos, frutas, doces, muito similar ao self service de um hotel.

Recomendo a Piazza do Duomo, Castelo Sforzesco, Convento di Santa Maria delle Grazie onde está o original de Leonardo da Vinci, “A última Ceia”. Desde o sucesso do livro e depois do filme “Código da Vinci”, para visitar a capela é necessário realizar reserva com algumas semanas de antecedência. Indispensável um passeio pelas ruas das lojas da “moda”, Armani, Dolce & Gabbana, Ferré, Valentino, Versace, na Via Torino e na Via Monte Napoleone. O local para ver e ser visto.

Para um inicio de noite agradável, um cocktail numa esplanada à beira de um canal no bairro “Navilgi”, vendo quem passa e bebericando um Rossini (champanhe com xarope de Morango). O cenário perfeito se ignorarem os mosquitos.

Sem comentários: