segunda-feira, julho 06, 2009
domingo, julho 05, 2009
Boas vibrações!
Só acreditando nisto é que realmente pude resistir em retaliar ao que me aconteceu em finais de Maio.
Regressava a casa do trabalho e ao ver o correio noto numa carta com o símbolo vermelho da PSP. Ui… o que aí vem…
Em baixo a carta que recebi. Retirei vários dados do queixoso por questões de privacidade óbvias.
O senhor, vamos chamar-lhe “X”, fez queixa da minha pessoa por estacionar o carro à 6 meses atrás numa passadeira na minha rua. Fiquei preocupado, fui consultar a minha agenda a tentar responder à questão: “Onde estacionei o carro e o que fiz no dia 6 de Janeiro?”
Confirmei que fui a casa na hora de almoço pagar a mensalidade à empregada e estacionei o carro a tapar a passadeira por alguns minutos. Muito mal!
Nesse momento tocam-me à campainha. O meu vizinho do lado:
“ – Boa noite vizinho. Por acaso não recebeu uma queixa da PSP em nome do senhor X?” – pergunta-me ele.
“ – Sim, tenho de apresentar-me na esquadra de Oeiras no dia 16 de Junho para prestar declarações.”
“ – Você também?!? Vários vizinhos que também receberam queixas desse senhor estão lá em baixo a conversar, junta-se a nós?”
5 Vizinhos, todos com um problema comum, uma queixa feita pelo senhor X feitas em dias diferentes, queixoso esse que nesse momento tinha o carro também mal estacionado.
Discutem-se formas de o castigar ou não. Esvaziar pneus, chamá-lo à rua para conversar com o grupo foram algumas sugestões, mas a decisão final recaiu sobre tirar uma foto e dar-ma a mim para apresentar à polícia quando prestasse declarações.
Um dos vizinhos que já acumula 3 queixas e 3 idas à PSP, explica-me:
“ – O senhor X recebeu 2 multas de estacionamento da PSP. Como retaliação agora é o justiceiro do bairro e arredores. O senhor X está reformado e procede da seguinte forma:
1. Durante o dia vai anotando as matriculas e as horas em que viu carros mal estacionados ou parados.
2. No fim do dia envia um email à polícia com todos os dados recolhidos.
3. No fim de semana vai pessoalmente à esquadra e apresenta queixa oficial de todas as ocorrências da semana.
Quando lá for aconselho-o a falar com o agente Y que é responsável pelo arquivo de queixas do senhor X”
Um dossier já considerável em volume de alto trabalho policial de arquivo.
QUE POVO PACIFICO O POVO PORTUGUÊS!!!
Onde estão os lusitanos lutadores? Falta-nos um novo Viriato! Penso na reunião de vizinhos e penso como seria tratado este senhor X se fizesse o mesmo nos EUA ou no reino unido? No mínimo uns pneus furados, no máximo… bem, alguma fisicamente doloroso.
Dias depois dirijo-me à PSP de Oeiras. Claro está que descobri depois que existem 2 esquadras da PSP e que claro que a primeira que encontrei não era a que resolve queixas.
Com o calor abrasador que fazia à hora de almoço e eu de farda laboral, custou-me encontrar o gabinete do agente Y recomendado.
O que vi parecia uma cena de um filme cubano ou algum país latino equatoriano. O gabinete quente com 3 ventoinhas a rodar e a circular o ar quente sem grandes resultados. Papeis por toda a parte, computadores antigos, regras afixadas nas paredes e máximas policiais do género:
“Sorria, a vida é demasiado curta”
A rádio a tocar música com ruído, moscas no ar, cadeira em metal com a almofada um pouco esfarrapada.
Declarei-me inocente, contei a minha história e quando termino o agente diz-me num tom de desmotivação e cansaço:
“Nós, nestes casos, não temos qualquer interesse em autuar, mas o senhor X só faz isto para nos dar trabalho e tem direito a fazê-lo em termos legais. Ele disse-me que já não iria fazer mais queixas. E quanto à foto que trouxe consigo do carro do senhor X… esqueça… ele próprio tira fotos ao seu próprio carro mal estacionado para nos mostrar…”
Assunto arrumado!
Ao senhor X e a outros senhores X deste mundo:
Sintam-se com sorte por viverem no país mais pacifico da Europa e, acreditem quando escrevo, mais tarde ou mais cedo algo ou alguém fará com que paguem pelo vosso comportamento.
quinta-feira, junho 11, 2009
Pub Crawling
Como diziam as tshirts da equipa organizadora:
"If you can't walk, just crawl" que é como quem diz:
"Se não consegues andar, rasteja"
Ontem fui ajudar um amigo num género de rally tascas versão para "bifes" no bairro alto e docas. 23 alminhas de vários paises que, em visita a Lisboa, pagam-nos para lhes mostrarmos onde a noite é melhor.
Bairro alto vazio, já que o cerne da festa nesta altura é alfama, mas os pequenos bares do bairro ficam cheios quando se entra com um grupo desta dimensão.
É facil! Musica comercial, hip hop americano, e copo cheio, é o que povo quer.
De bar em bar, bebe-se muito e dança-se ainda mais. Do Bairro alto para as Docas uma fila de taxis transporta os foliões facilmente.
Um clique para as fotos dos últimos eventos no facebook.
http://www.facebook.com/photo.php?pid=30434944&id=1331141398&ref=mf#/profile.php?id=1331141398
Done! Mais um sucesso para a Inside Lisbon!
Bailaricos
Não há filas para as praias e as sardinhas chegam para todos.
segunda-feira, junho 08, 2009
Eleições Europeias 2009
Independentemente da importância que cada um possa atribuir a este último momento de eleição e ao grau de decepção que cada um possa ter da classe politica, o que realmente conta é que a opinião foi pedida a todos os europeus, e os números de abstenção estão aí para ver e analisar em 200 horas de programas de televisão.
Para quem não votou aqui deixo o meu…“lamento”. Porquê? Aqui deixo a minha visão redutora:
HIPÓTESE 1: Não votar, significa não exercer um direito fundamental da nossa liberdade de discurso. Só sentimos falta da liberdade quando a perdemos. O voto não é algo adquirido, é recente, demorou e custou muito a conseguir.
HIPÓTESE 2: A decepção existe?! Descrente da massa politica? Então vote em branco. Passa-se a mensagem: “Ok! Voto, porque sou cidadão. Voto branco porque nenhuma das opções me agrada.”
Para quem escolheu a hipótese 3, a minha, e foi votar, parabéns!
O que fiz eu hoje para ir votar?!
Levantei-me cedo na casa dos meus pais, porque, apesar de já não morar na minha terra natal, ainda lá voto.
Não tenho o cartão de eleitor. Ficou esquecido em Lisboa.
Pego no carro e faço 42Km para ir buscar o cartão.
Estaciono o carro. Subo a casa. Desço ao carro. Não pega! Alguma avaria na injecção ou ignição…
Apanho um táxi até aos barcos. Apanho o barco. Vou almoçar a casa e saio para votar.
Não hora que entrei na minha antiga escola secundária, senti que era o único que se lembrou de ir às urnas.
Valeu a pena. Espero que as próximas gerações ainda tenham a opção de votar.
Acabo com uma frase que não é minha:
“Quem esquece a história, arrisca-se a vivê-la de novo”
quinta-feira, maio 28, 2009
Ao meu mundo Café
Uma bebida, um conceito, um vicio, um prazer, um evento social.
Esta estudante lê o seu livro enquanto saboreia o café com tal cerimónia que valeu a pena registar. Repare-se na 2ª foto o momento em que se contrai os lábios num gesto automático e típico após o sabor intenso e amargo do café invadir as papilas gostativas. Maravilhoso! Lindo!
Já que se fala em BICA no sul e CIMBALINO no norte aqui vão as explicações sobre a origem de tão criativos nomes dados ao nosso expresso de café:
BICA - São as iniciais para: "Beba Isto Com Açucar". Quando o café era importado do Brasil nos primeiros séculos após descobrimentos, era servido nas pastelarias finas do chiado em Lisboa. O gosto do palato português como é óbvio só gosta de salgado e doce, amargo era algo novo. De forma a vender mais esta nova bebida exótica vinda do império português, os inteligentes comerciantes passaram a aconselhar a adição de açucar na mesma. Um sucesso.
CIMBALINO - Por fontes seguras,esta palavra é uma das marcas de máquinas de tirar cafés mais antiga que existe.
terça-feira, abril 07, 2009
Fred e Barney tentam entrar num clube
Ainda relacionado com a dificuldade em entrar num discoteca sem mulheres...
segunda-feira, abril 06, 2009
Fotos Anti Crise
- Aldeias de xisto para uma paz incrivel, ou uma praia fluvial para dar uns mergulhos:
- Pescar numa das milhares praias de Portugal ou passear de bicicleta junto ao mar.
- E a foto da semana vai para o Manuel e a Maria a fazerem uma bela sesta depois de almoço na praia da Nazaré. Qual crise, qual o quê... sejam felizes.
Noite Lisboeta é "Dureza"
sábado, fevereiro 21, 2009
Lago Léman de ponta a ponta - Montreux
Realça-se o festival de Jazz no Verão, época alta na "vila", e claro as vistas para o lago. Foi aqui que Freddy Mercury dos Queen passou os últimos dias de vida e escreveu as últimas canções para o último album da banda "Made in Heaven". É impossível ser indeferente à paisagem e facilmente se sonha:
terça-feira, fevereiro 17, 2009
Entre Viagens
Se transforme na harmonia e simplicidade destes cafés em Winterthur, Suiça:
domingo, janeiro 25, 2009
2009 fraquinho, fraquinho, fraquinho
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Cavaleiros, Magos e Princesas
O ambiente é quente, rústico, aconchegante, impressiona pelo detalhe das roupas, cheiros e sons. È fácil ser-se transportado para contos de fadas, cavaleiros e feiticeiros.
O calor puxa pela bebida! As canecas de 1 litro de cerveja escorrem pelas goelas abaixo. Senhoras e senhores transportam às 10 canecas de uma vez.
Pajens com longas cornetas tocam a chamar o povo para o grande evento do dia. O grande torneio entre nobres Cavaleiros que solenemente lutarão pelas atenções da bela princesa.
O seguinte conto foi assistido ao vivo num estádio por milhares de pessoas com um realismo incrível. O cavaleiro branco puro, honesto e um poço de bondade, luta contra o temível, traiçoeiro e abominável cavaleiro negro que rapta a sua princesa amada.
A eterna luta do bem contra o mal!
Já recomposto o cavaleiro branco reúne um grupo dos seus melhores homens e tenta resgatar a sua amada das garras do cavaleiro negro. Perto da vitória os bons da fita são surpreendidos por reforços dos seus inimigos. Uma tribo de Orcs ataca dos flancos. Flechas incendiárias voam por cima das cabeças do público e dizimam a infantaria do cavaleiro branco.
Os que não morrem pelas flechas, morrem pela investida suja e traiçoeira da tribo.
No calor da luta corpo a corpo uma descoberta perturbadora, uma reviravolta na história. O cavaleiro preto é a própria princesa raptada, que sobre hipnose luta contra o seu amado que quase a mata devido às suas roupas negras.
Final Feliz… E viveram felizes para todo o sempre…