terça-feira, agosto 07, 2007

Explorando Corfu - 1ºs dias

Corfu – ilha no mar iónico no topo noroeste da Grécia. Do leste da ilha pode-se avistar as montanhas secas da Albânia e inúmeros barcos partem diariamente para Itália.

A cidade de Corfu, ou Kerkyra como dizem os locais, e algumas aldeias no interior, são os únicos redutos gregos. Fora daí não se está na Grécia, está-se em Ibiza ou em Lagos ou em qualquer outra parte do mundo onde o turista anglo-saxónico domina!



Ao aterrarmos na ilha ocorrem logo 2 choques:

1º - O choque de temperatura, 20 graus em Londres e 40 em Corfu.

2º - A quantidade massiva de turistas ingleses e dinamarqueses que estavam no aeroporto com todos as malas a chegaram a um único tapete.

Mas a boa disposição foi instantânea quando somos recebidos pelo André com o seu sorriso XL, o nosso novo jeep descapotável alugado e uma grade de cervejas. Palmas para as capacidades de anfitrião do meu amigo que até lanche tinha preparado quando chegámos ao quarto do hotel.

Planeamento prévio ditou o que aconteceu. Hotel perto das discotecas e longe das praias. Assim durante o dia explorávamos a ilha e à noite a festa ao lado de casa para não precisar de conduzir.

As noites na cidade de Corfu foram muito boas. Os gregos são realmente um povo bonito que cuida imenso da aparência. Tanto eles como elas, super produzidos, as roupas da moda, peles bronzeadas, a noite muito animada. Au bar e Prestige foram os poisos escolhidos por nós. Casas bonitas, musica maioritariamente tecno com alguns êxitos locais.

De forma geral são muito parecidos connosco, nos horários de refeições, no ritmo de vida, na forma de estar e na simpatia com que nos trataram. Claro que a referência à derrota da nossa selecção na final do europeu esteve presente em quase todos os contactos com os gregos.


2º Dia Explorar o norte e centro da ilha

Saímos de Corfu com o compasso apontado para norte e lá seguimos para o primeiro dia de praia. Dassia, Barbati (famoso resort inglês com uma longa extensão de praia de pedra branca), Nissaki e começamos a subir as montanhas a norte.

Impossível não fazer comparações à paisagem grega com a Serra da Arrábida e o Portinho. Das estradas estreitas e sinuosas das montanhas esverdeadas descobre-se lá em baixo as pequenas praias de pedra com uma água azul incrível. As oliveiras e os ciprestes dominam a vegetação, assim como as figueiras, alfarrobas e os arbustos mediterrâneos.



E foi em Kalami que fizemos o nosso baptismo de banho no mar iónico. Água? É mais uma canjinha a 26 graus, mas como doem as pedras nos pés nas entradas e saídas da água…

Chegando à costa norte paramos numa praia de areia perto da cidade portuária de Kassiopi. Areia escura e grande distância para atingir água pela cintura. Ficámos por um barzinho a comer uma das muitas saladas gregas fantásticas e a ouvir música.

De novo partimos ao longo da costa norte da ilha onde visitamos um local recomendado por todos os guias. Sidari! Com umas formações rochosas estranhas, existe a lenda do canal do amor. Um túnel entre essas formações de rocha arenosa que dizem ter o poder de manter unido para sempre qualquer casal que por ele passe.

Mais uma vez, o que vem recomendado nos postais e guias desilude. O canal está tão “turistizado”, que não há um pedaço de rocha que não tenha uma espreguiçadeira.



O dia avança e aventuramos a nossa expedição mais para o interior da ilha. Chegamos a Paleokastritsa e paramos para comprar fruta. Na foto em baixo a placa refere 4 minutos de espera para um sinal vermelho que permite a subida ao cume de uma montanha onde a estrada só tem um sentido. Valeu a pena a espera. No topo, um restaurante panorâmico, uma igreja e um cemitério. Tudo com uma vista incrível a uns 500 metros de altura.

Engraçado e bonita a forma da coluna de sinos que todas as igrejas ortodoxas têm. E se o interior das igrejas é muito simples e modesto, os jardins circundantes são extremamente cuidados e de bom gosto.


E foi na praia na base dessa colina que demos o último banho do dia e assistimos a um pôr do sol fantástico antes do regresso a casa, para mais uma sesta antes de nova saída nocturna.

Férias!

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